*Marcelo Burattini | Gerente de Produto
Antes de mais nada, é necessário desmistificar alguns conceitos pré-estabelecidos: modelos mentais muito comuns, mas que nem sempre correspondem à realidade. Por exemplo, muitos acreditam que o processo de Transformação Digital pelo qual passamos hoje é absolutamente inédito. Será mesmo? Quantas vezes as gerações anteriores precisaram mudar todas as regras vigentes por força dos avanços tecnológicos da época?
“Ah, mas as profissões atuais estão deixando de existir! ” Um dia este mesmo mundo também foi recheado de datilógrafos, telefonistas, ascensoristas, pilotos de charrete… A lista de profissões extintas é enorme, e hoje a humanidade agradece a tecnologia por isso. Na minha adolescência, onde eu jogava boliche com meus amigos, ainda havia um humano para retirar os pinos caídos depois do primeiro arremesso, o chamado “armador de pinos”. Antes ainda – bem antes, a propósito – era comum encontrar o despertador humano, o acendedor de lamparinas públicas, cobradores de bonde/ônibus, etc.
Então, podemos intuir que este processo não é privilégio exclusivo dos nossos tempos, mas sim algo que já começou há muito tempo, e vai permanecer por muito tempo, agora e no futuro.
No entanto, isso não é motivo para minimizar a discussão sobre a Transformação Digital ou, pior ainda, deixá-la para depois. No Brasil, existe uma herança cultural muito perigosa nesse momento, que é a ideia de esperar para ver o que vai acontecer lá fora, para só então implementar as práticas vencedoras aqui. Se um dia essa estratégia parecia eficiente para proteger o nosso investimento, usando experiências de grandes empresas como grandes laboratórios de teste, hoje ela vai totalmente contra a corrente – se um concorrente implanta uma prática inovadora de forma bem-sucedida antes de sua empresa… já era. Ele vai ganhar performance e mercado de maneira exponencial. E isso pode representar a morte de sua empresa ou do seu negócio.
Indo além, recomendo ao leitor que não apenas fomente as discussões sobre o tema Transformação Digital em seu ambiente de trabalho, mas já inicie a busca por um parceiro estratégico confiável na área. Não acredito que uma empresa, por melhor que seja a capacitação dos seus quadros profissionais, seja capaz de fazer progressos consistentes nesta área, agindo sozinha. O risco de não eleger um parceiro estratégico de referência credenciado em Tecnologias Disruptivas é o de ficar nadando eternamente na sopa das possibilidades infinitas, sem nunca tocar o chão. E acredite, seu negócio precisa tocar o chão e correr… o mais rápido que puder.
Você concorda? Discorda? Acrescente sua opinião nos comentários. Vamos conversar a respeito!
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